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  • Foto do escritor@RSParadesporto

Humberto Lippo será homenageado na 5a Taça Cidade de Porto Alegre de Basquete em Cadeira de Rodas

Atualizado: 28 de jul. de 2019




Nosso homenageado Humberto Lippo foi um dos maiores nomes do Movimento das Pessoas com Deficiência no Brasil. A RS Paradesporto teve a honra e a felicidade de homenagear o nosso saudoso sócio benemérito "Betinho", como era conhecido entre nós, ainda em vida, desde a primeira edição da Taça Cidade de Porto Alegre.


Natural de Porto Alegre, Humberto Conceição Lippo Pinheiro nasceu em 1958 e desde a infância conviveu com problemas de mobilidade em razão de uma doença degenerativa na coluna. Cadeirante desde os dez anos, teve as duas pernas amputadas antes de completar a maioridade. No final da década de 1970, passou a integrar grupos desportivos para cadeirantes, onde participou de diversos campeonatos. Após uma longa trajetória como militante social, lutando pela acessibilidade universal, graduou-se em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 1989. Filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), em 1999 foi convidado pelo então Governador Olívio Dutra para presidir a Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades no Rio Grande do Sul (FADERS).


Em 2006, ingressou na Ulbra, onde passou a articular junto dos seus superiores uma série de medidas de inclusão de PCDs dentro da Instituição. Cinco anos depois, participou da estruturação de um Programa Permanente para tratar do assunto. Após um período em Brasília, onde exerceu o cargo de Secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, retornou ao sul do país e à atividade docente na Universidade. Nos seus últimos anos de vida, foi Diretor de Acessibilidade do Sport Clube Internacional, cargo que deixou no ano seguinte já em decorrência da saúde frágil.


De acordo com a viúva Idilia Fernandes, Lippo foi mais do que uma referência nas lutas pela quebra de barreiras físicas, psicológicas e sociais envolvendo questões de acessibilidade. "O Humberto foi um sujeito coletivo que nunca aceitou a vitimização, ele sempre apostou no direito dos PCDs de exercerem a cidadania. Cabe a nós dar continuidade a essa missão".


Viva Humberto Lippo! Eterno!



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